Muito nervosa e completamente assustada Dona Cebola corre ao doutor para descobrir o que estava realmente acontecendo.
- Doutor, doutor, o que está acontecendo com meu filho? Por que ele está assim, descontrolado?
- Me acompanhe, Dona Cebola.
- Bom, é, vou ser direto. Ele está sofrendo de um transtorno mental. Pelo o que a senhora me contou, ele estava brigado com essa tal de Mônica, e estava passando por vários momentos difíceis, isso foi se acumulando no psicológico dele. Então, aconteceu isso com a garota que ele mais gosta na vida, aí, foi o fim da picada ele não aguentou e se entregou. – diz o Doutor Laerte
- Mas, ele é capaz de se recuperar?
- Depende. No caso dele sim, mas eu já vi bastante pacientes com esse problema que não se recuperaram.
- Oh meu deus! Meu filho...
Dona Cebola voltou para o quarto, sentou-se no sofá, que era em frente a maca onde Cebola estava deitado só observando seu filho, e chorando, preocupada com o destino de seu herdeiro. Também preocupada com a Mônica, mas principalmente com Cebola. Deu uma hora da tarde, hora da visita, Dona Cebola tinha que sair do quarto para receber as visitas. Na hora exata, ela saiu da enfermaria e foi para a recepção onde já estavam; Cascão, Magali, Seu Sousa, Dona Luísa, parentes do Cebola e todo o resto da turma, todos muito triste o que acontecera tanto com Cebola tanto quanto com a Mônica. Seu Cebola não estava porque estava no trabalho mais já estava avisado e tentara ir para a clinica.
- Gente, obrigado pela atenção ao meu filho, pela preocupação que tiveram com ele... snif... Me desculpem por isso, é porque, é tanta coisa ao mesmo tempo... – diz Dona Cebola.
- Que isso, do jeito que vocês me deram apoio no momento de minha filha, tenho também que dar atenção ao seu filho. – diz Dona Luisa.
- Eu sei que vocês estão ocupados procurando a Mônica, portanto, podem ir fazer a investigação vocês todos, deixem que eu e meu marido fiquemos aqui com nosso filho.
- Sim, claro mais primeiro vamos ver como está o seu filho! Podemos né? – diz Dona Luiza.
- É lógico que podem. – diz Dona Cebola.
Eram tanta gente que a enfermaria onde Cebola estava encheu, Mas encheu mesmo, do jeito que ninguém entrava, você só via tristeza e lágrimas por todos os cantos. Ás duas horas da tarde, um enfermeiro entra aos prantos e barrancos que a visita tinha acabado, reclamaram, pois nem todos tinham visto Cebola, de tantas pessoas que eram. Sendo que, enquanto as pessoas o viam, ele, adormecido estava tendo um emocionante sonho:
- Cebola, não fique assim por mim Cebola, não se entregue por mim. Eu estou bem, na medida do possível mais eu estou bem. Por favor, eu não mereço que você faça isso por mim. Eu fui sequestrada pelo Poeira Negra, ele está com a intenção de sequestrar a Magali, o Cascão e você para realizar o plano dele. Cuidado, ele está armando várias...
- Ah, o que aconteceu? Pai, mãe que bom que vocês estão aqui. – diz Cebola.
- Filho, se sente bem? – diz Seu Cebola.
- Mais ou menos... Estou com um pouco de dor de cabeça.
- Você vai melhorar, se Deus quiser! – diz Dona Cebola.
- Pai, mãe, eu tive um sonho com a Mônica.
- Conte filho, conte. – diz Seu Cebola.
- Ela estava me falando uma coisa importante, ela falava para eu não me entregar por causa dela, que eu não mereço passar por isso, e ela falava também...
- Continue, continue.
- Ela falava também sobre o sequestro que ela sofreu, que você mãe me falou.
- Sei filho. Continue.
- Então ela falava que tinha sida sequestrada por um homem, que era para nós tomarmos cuidado, que ele está armando várias armadilhas.
- Mas ela não falou o nome desse homem?
- Falou, sim. Mas eu não consigo me lembrar.
- Faça uma força meu filho, isso será importante para nós...
- Eu não consigo me lembrar, não consigo de jeito nenhum...
CONTINUA...
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